segunda-feira, 15 de março de 2010

BR

Sem milongas, parece que o Brasil está ficando pequeno! Logo terei conhecido todos os estados da federação, algumas vezes, a passeio é verdade, mas em sua maioria a trabalho. Têm amigos que não acreditam quando do nada, surgi o peregrino trabalhador e garimpeiro de sonhos e verdades, de desejos e conquistas. E lá vai ele, deixando e tendo saudades de tudo e de todos. As vezes os compromissos são tantos, que os projetos agora são determinados em três tempos: a curto, a médio e a longo prazo, assim, diminui as frustrações quando algo não acontece naquele período previsto! E desta forma, continuo aprendendo a construir e realizar meus sonhos. Uma vez, comentei com uma amiga colombiana, que as pessoas passam em minha vida como nuvens, e ela me respondeu que achava o contrário. Será ? O que dê certo sei, é que em breve, o Brasil se tornará pequeno, e que a América do Sul será meu próximo destino. Bom, mas até lá, ainda tenho alguns projetos para serem colocados em prática e Cuba me espera!

sábado, 13 de março de 2010

Camponeses

Em absoluto, não tem romantismo ! Gente sofrida, trabalhadora, que planta para colher e colhe para se alimentar. De sabedorias grandiosas, adquiridas de geração para geração e que estas não se aprende em nenhuma acadêmia de ensino, seja mestre ou doutor. Enquanto os agricultores trabalhadores protegem suas florestas nativas, os fazendeiros colocam literalmente a floresta abaixo, sem nenhuma sensibilidade e com ausência total de algum sentimento pelos elementos naturais. Arrogância e exploração dos fazendeiros, e simplicidade dos que realmente da terra sobrevivem. Em terra de assentado, não existe assistência médica, as vias de acesso são em sua maioria péssimas, e para as crianças estudarem, horas de caminhadas e diferentes meios de transporte. São explorados por uma sinistra empresa de celulose, que escraviza os camponenes que pouco conhecem de negócios e financiamentos, trabalham, trabalham e sempre continuam devendo, certamente um novo processo de escravidão, trabalhar para sempre dever. Aprendendo muito nesse universo que pouco conhecia, pessoas interessantes, comidas da roça, manejo da terra em inúmeras culturas de plantio e vivendo dias mágicos. Certamente um rico documentário, afinal de contas, cinema é minha vida e com ela vou seguindo!